terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Vampiro

Antes que seu povo descobrisse o fogo,
a coisa no escuro a se temer era Eu.
Sou a Fúria e o Horror encarnado
temam e tremam ao me encontrar.
Não espere de mim bondade,
clemência ou afeto,  pra mim vocês são pasto
e que isso fique sempre bem claro.
Eu faço das Sombras meu mundo.
Nas trevas está o meu território.
Atacarei quando menos esperar.
Sou o maior de todos os predadores.
mestre da escuridão, usarei meus talentos
para te levar a ruína, e ao te ver inerte
sugarei com avidez cada gota de sua vida.
E se você tiver sorte, e achar graça aos meus olhos
Farei de ti meu servo até o fim das eras.
Perca sua esperança ao entrar em meu caminho.
Jamais cause minha ira, não sabe do que sou capaz.
Entrarei em seus pensamentos, alimentarei seu medo,
me divertirei com seu pavor, brincarei com você
antes de tomar o que me pertence.
Eu sou o Puro Mal, e não uma fada
Essa coisa bizarra e afetada
Apresentada pela saga Crepúsculo.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

Identidade



Eu sou a Voz que clama no deserto,
sou a faca que corta sua garganta,
a espada cravada em seu coração.
O grito de protesto que não quer se calar,
sou o canto das massas,
o anseio de liberdade
e a luta pela vida.
Sou a Pegunta para todas as respostas,
sou seu medo do escuro
e sua fragilidade.
O resultado final de sua ignorância,
o urro de dor de sua consciência,
a resposta pra sua intolerância.
Sou a revolta nas ruas,
a esperança nos guetos,
sou o choro de dor,
o riso de alegria e a lágrima de saudade.
Sou o Seu pior pesadelo
um Ser Humano que reconhece o próprio valor...

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Canção da Permanência (Inspirado no poema Escrito na Chuva 28)



Fica aqui comigo.
Permanece agora, amanhã e sempre,
olha nos meus olhos e diga que entende
essa ânsia que eu tenho de estar contigo.
Fica aqui comigo.
Não me deixes só nem por um momento.
Pois em meio a tempestade, chuva e vento,
seu abraço que me serve de abrigo.
Fica aqui comigo.
Larga tudo agora e vem, chega mais perto.
Pois a muito ando só nesse deserto,
E me sinto assim sem ter você, perdido.
Fica aqui comigo.
Não espere nem mesmo apenas um segundo,
pois você que já faz parte do meu mundo,
é a Estrela que não me deixa estar perdido.
Vem agora então, e fica aqui comigo.

sábado, 12 de novembro de 2011

Estranhamento



Ontem fui todo desejo,
hoje não sou nem saudade.
Não quero nem mesmo lembranças
daquilo que foi minha verdade.
Ontem fui todo esperança,
Hoje nem mesmo espera.
Dispenso falsas promessas.
Não creio em tão bela quimera.
Ontem fui todo alegria,
hoje não sou nem canção.
Da vida o vinho mais amargo,
tem sido este meu quinhão.
Ontem fui todo abrigo,
hoje não sou nem carinho.
Se afaste de mim, eu lhe peço
Pois sigo melhor sozinho
Ontem era todo certeza,
hoje não sei onde vou.
Ontem vivia em você
hoje não sei mais quem sou.

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Poesia Angelical: Canto Fúnebre

Poesia Angelical: Canto Fúnebre: Ninguém irá ao teu velório, Tu não terá uma despedida. De um tempo duro e tão inglório no dia último de sua vida. Quando o ceif...

Canto Fúnebre

Ninguém irá ao teu velório,
Tu não terá uma despedida.
De um tempo duro e tão inglório
no dia último de sua vida.

Quando o ceifeiro vier cobrar
de sua vida a justa paga.
Quando sentir então o gelar
da mão da Morte que lhe afaga.

Não ouvirás tão doce canto,
na triste hora de sua partida
quando da vida perder e essência.

Nem voz de choro será ouvida,
ou derramado o penoso pranto
no anoitecer de sua existência

sábado, 5 de novembro de 2011

Por Hoje, Livre...

Vou deixar de lado a métrica dos versos e a rima.
Danem-se quartetos, tercetos, bárbaros e alexandrinos.
Que suma tudo que lembre forma ou formatação.
Por hoje quero ser livre.
pelo menos aqui, em meus versos.
Por hoje quero dar as costas à todas as regras,
esquecer as sílabas poéticas e versos de ouro.
Por hoje quero ser livre.
Pelo menos aqui, em meus versos.
Por hoje deixarei de lado a angústia, a dor e a agonia,
temas constantes em meu pobre versejar,
não celebrarei tristezas,
nem construirei altares pra solidão.
Por hoje quero ser livre,
pelo menos aqui, em meus versos.
Por hoje esquecerei a saudade, e a apatia.
Cortarei as amarras, quebrarei as correntes e algemas.
Lançarei fora o que me limita, cega e prende,
Por hoje quero ser livre.
Pelo menos aqui, em meus versos.
Por hoje ignoro sorrisos falsos,
abraços fingidos e hipocrisia.
Abro mão de cortesia, simpatia forçada
e do manter as aparências.
Por hoje quero ser livre,
Pelo menos aqui, em meus versos.
Por hoje esquecerei beijos, olhares e toques,
desejos reprimidos e vontades,
esquecerei a raiva e os sonhos mortos.
Por hoje esquecerei você
e serei finalmente livre.
Pelo menos aqui, em meus versos...




terça-feira, 25 de outubro de 2011

Canção do Desapego

Não importa se tua voz já não escuto.
Nem se seu cantar aqui já não ecoa.
Desisti do pranto, choro, dor e luto.
Finalmente aprendi que o tempo voa.

Não importa mais onde estás agora.
E nem mesmo se ainda pensa em mim
Não me importo se quiseres ir embora.
Nem se tudo que passou tiver um fim.

Não farei um relicário do passado.
E nem santificarei lembranças vis.
Não mais me iludirei que fui amado.
Agora vejo que fui infeliz.

Não mais chorarei pelo que não tive.
O meu sonho de antes desvaneceu.
Finalmente entendi e hoje sou livre.
Não se pode perder o que não é seu


domingo, 23 de outubro de 2011

Canção do Esquecimento


Esquece, pois as noites mal dormidas,
e as horas de pranto incontido.
Os encontros, desencontros e partidas.
Desencanto pelo sonho não vivido.

Esquece, pois toda vã esperança.
Esquece também seus desamores.
Desapega-te de toda vil lembrança.
Se liberte, pois de todas suas dores.

Esquece, pois o sangue derramado
nas batalhas ao longo do caminho.
Apaga da tua mente o que é passado.
Esquece, pois que sempre andou sozinho.

Esquece, pois assim de sua essência.
Das agruras dessa vida sem sentido.
Esquece então enfim de sua existência,
pois por muitos já foste esquecido.

sábado, 22 de outubro de 2011

Canção da Partida


 "O que o mar trás
O próprio mar leva"
Rômulo Narducci



Vai, toma teu rumo e simplesmente parte.
E não olhes atrás neste seu caminho.
Se o que tu buscas é um pouco de paz,
comece aceitando que estás sozinho.

Vai, toma teu rumo e simplesmente parte.
Esquece os sorrisos, a saudade enterra.
Tente ignorar essa dor que te invade.
E toda tua lágrima em teu peito encerra.

Vai, toma teu rumo e simplesmente parte.
Pois para ficar já não há mais razão.
Dos sonhos de outrora nenhum se firmou.
E já te roubaram toda ilusão.

Vai, toma teu rumo e simplesmente parte.
Esqueça seus medos, esse abismo salta,
Leve bem guardados todos seus segredos,
e jamais esperes que sintam tua falta.

Então vai, toma teu rumo e parte...

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Espera

Já meus olhos se cansam de procurar
no horizonte um sinal de sua vinda.
E na vil esperança de te achar
te espero, uma vez, mais e ainda.

Passam horas, passam os dias a voar.
Já o Tempo se torna meu inimigo.
Pois parece divertir-se em me roubar
momentos que eu deveria estar contigo.

Sua voz quero ouvir no som das águas.
E no fogo seu calor que me inflama.
Ter na pele seu toque que me afaga,
Ter seu corpo nu deitado em minha cama.

Nasço e morro, sinto que não existo.
Estando longe somente me entristeço.
E vivo me perguntando por que insisto
em sentir falta de alguém que não conheço.


segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Oração II

Dos meus atos volto arrependido,
por sua Graça implorando humildemente.
Pois bem sei que já tenho delinqüido,
teu Perdão eu imploro tão somente.

Se com minhas atitudes lhe entristeço.
E magôo o seu nobre Coração.
Sei que seu amor por mim eu não mereço.
Eu por isso eu lhe rogo, compaixão.

E das vezes que errei perdi a conta,
quando para o erro eu fui impelido.
Mas a Luz que brilha em ti que me aponta
o Caminho se no escuro estou perdido.

E por isso oh Senhor tenho a certeza
que eu posso repousar em seu abraço.
Pois se enxergas da minh’alma a fraqueza,
fortaleza eu encontro no seu braço.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Auto-Retrato

Eu que sou filho do Caos e da Agonia.
E fui forjado no fogo do Desespero.
Que em minhas dores não encontro anistia.
E dos Insanos muitas vezes o primeiro.

Eu que me pareço co’ uma estrela já caída.
Que não encontra mais no céu sua morada.
De sua luz foi totalmente desprovida,
e não espera enfim a luz da Alvorada.

Que minhas dores quase nunca transpareço,
e as escondo sob um rosto impassivo.
Que meus gemidos quase sempre emudeço
sob  máscara da alegria de estar vivo.

Que não agüento mais a dor dessa tortura.
Nem as horas infindáveis de agonia.
Que toda noite deita em busca da procura
da bela graça de não ver a luz do Dia.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

O Monstro do Abismo


À beira do abismo parado
vejo surgir um espectro
aos poucos o vejo subir.

Maldade existe em seus olhos,
e enquanto ele me encara,
seus lábios parecem sorrir

O medo de mim toma conta,
meu sangue nas veias gela,
meu corpo começa a tremer.

Suas mãos pra mim se estendem,
parecem querer me agarrar
me sinto então desfalecer.

Quando sua boca se abre,
uma voz tão fria e medonha
no silêncio eu posso ouvir.

“Não entendo por que lutas tanto,
quando melhor é se entregar
contra mim não podes resistir.

Se me aceitas serás então livre,
nunca mais dor e sofrimento
ninguém mais irá lhe machucar.

Não precisas mais deste tormento,
simplesmente me dê sua mão
e veja sua vida mudar.

Terás sempre o que quiser,
se importar com o outro pra quê?
Sendo assim você se machucou

Quantas vezes eu te vi sofrer?
Pois aquele a quem deste a mão
Foi o mesmo que te magoou.”

Enquanto ele falava eu tremi,
e quase com ele eu fui
quando a sua mão se estendeu.

No entanto a tempo percebi,
e parei quando então eu vi
que o monstro do abismo sou Eu.

sábado, 30 de julho de 2011

Lembrança Espectral

Espectro que evoca imagens do passado.
Fantasma que retoma o que havia se perdido.
Trazendo então à tona o que fora enterrado.
Lançando aos nossos olhos o que fora esquecido.

Se diverte quando vê noss’ alma despedaçada,
e na garganta sempre preso o grito que nos sufoca.
O terror brilha nos olhos, respiração estagnada
pela dor que advêm das memórias que invoca.

O sorriso vai ao longe nessa hora tão sombria.
A esperança de haver pra essa dor uma medida,
Se desfaz ante o horror que a memória nos impele

A  lembrança que julgamos a muito esquecida,
nos relega então agora a uma noite de agonia,
sem ter quem por pena ou culpa o nosso sono vele.

terça-feira, 26 de julho de 2011

Carpe Diem


O que é pra nós essa Vida, essas Cores?
O nascer de uma planta, o surgir de uma flor.
Seca-se a erva, morrem as flores.
E tudo que vive perde o vigor.

O Tempo, um Titã, tão cruel no agir, 

a todos seus filhos vem devorar. 
E tudo que é vivo deixa de existir, 
sucumbe ao seu infinito escoar. 

O vento que sopra, a areia carrega, 
assim enterrando o que pra trás ficou. 
E morre em desgraça aquele que se entrega 
a amargas lembranças que o tempo deixou. 

Por isso então viva de forma intensa, 
A taça da vida aos poucos se esvazia. 
Viver para o pranto sei que não compensa. 
Em tempos de Paz Aproveite o Dia.





sábado, 23 de julho de 2011

Requiem Aeternam (Repouso Eterno)


Quando enfim eu passar o Aqueronte,
me despedindo assim da terra do que vive,
e da vida atravessar tão longa ponte,
não lembrarei mais aquilo que não tive.

Não importa mais a dor tão lacerante.
Nem o sangue que jorrava da ferida.
E a mágoa dissipada num instante,
No momento em que Adeus eu der a vida.

Frustrações pelos sonhos não vividos.
Desespero por promessas não cumpridas.
Noites frias de choro convulsivo.

Desamores finalmente esquecidos,
tenho paz enfim na hora da partida,
paz negada a mim enquanto estive vivo.


quarta-feira, 20 de julho de 2011

Indiferença II

Me cansei de palavras vazias.
Jogo fora sentimentos insanos.
Mas ainda me permito errar,
pois isso que nos faz humanos.

Me cansei de falsos amores.
E desprezo também seu sorriso.
E ainda resisto minhas dores
por não ter tudo que preciso.

Me cansei de sobras de carinho.
Ignoro seus restos de afeto.
E se ainda eu estou sozinho,
é por que não te quero por perto

Me cansei de bancar seu amigo.
E rejeito o seu bem querer.
E se ainda não entendes que digo,
simplesmente cansei de você.

O Pássaro, a Gaiola e o Céu



O pássaro preso na gaiola olhava
o céu e ansiava por ele voar.
Porém não podia, pois preso estava.
As grades queriam seu sonho roubar

E a todas as outras aves invejava
quando nos ares se punham a cantar
tão bela canção que nos céus ecoava,
por que eram livres podiam voar.

Por dias e dias em vão lamentava
sorte tão maldita que lhe ousava negar
fazer aquilo que mais desejava,
de nos altos céus livre voar.

Um dia acordou e não acreditava,
A porta estava aberta podia voar.
Mas por não saber o que lhe esperava
O medo o impedira então de escapar

Recusando o convite dos céus que o chamava
a esquecer os dias de dor e pesar,
preferiu aquilo a que já se acostumava,
e perdeu sua chance de livre voar.

sábado, 16 de julho de 2011

Indiferença

Quando a noite fria chegar,
e o claro tornar-se um breu.
Quando sua ferida sangrar,
esqueça que um dia fui seu.

Não terás mais o meu carinho
quando o pranto vier lhe assolar.
Saberás o que é ser sozinho
e não ter onde se apoiar.

Não espere de mim piedade
se um dia eu lhe vir chorar.
Pois a dor que agora lhe invade
como eu poderás suportar.

Não importa se choras agora.
E nem ligo pra tudo que diz.
Já que um dia me mandaste embora,
não me importa que seja infeliz.



sexta-feira, 15 de julho de 2011

Último Dia

Quando a última lágrima cair,
e o  pranto finalmente cessar,
verás um dia novo surgir
e a escuridão finalmente acabar.

O medo já não mais existe.
E a tristeza não existe mais.
E todas as almas tristes
encontram enfim sua paz.

A dor das batalhas perdidas.
E o sangue em vão derramado.
As tristes agruras da vida.
E as sombrias visões do passado

Terão um dia seu termo
neste tempo tão esperado,
ao sair de deserto tão ermo
alcançando o fim desejado.

domingo, 10 de julho de 2011

Lembrança


Agora as palavras me fogem,
já não sei o que escrever.
Estou sozinho em meu quarto,
e tudo me lembra você. 

Em minha frente o velho caderno,
seus poemas começo a ler.
E a cada verso que leio,
todos me lembram você. 

Por trás de cada linha,
quem olhar poderá entender
que conto em meus versos histórias,
e todas me lembram você.

Enfim fecho o caderno,
tentando a todo custo esquecer,
contudo vivo um inferno,
pois tudo me lembra você.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Poética

Quero dos amantes o tolo lirismo.
E a simplicidade no versejar.
Deixarei de lado o Parnasianismo.
Por que ser poeta é apenas sonhar.

Se a Forma supera todo o Sentimento
de que me vale todo meu cantar?
Por que a beleza na forma eu invento
se nelas eu não posso me expressar?

Quero Palavras cheias de Vida.
Que em cada verso meu sangue corra.
Eles ficarão em minha Despedida.
Sobreviverão mesmo que eu morra.

O Tema sim é o mais importante.
Contar Alegrias, o Amor e o Sofrer.
E eternizar tão belos instantes.
Fazer Poesia é por ela Viver.


sábado, 2 de julho de 2011

Reflexões ao Morrer

Quando o fio da minha vida se romper.
E deste triste mundo então sair de cena.
Quando não houver motivos pra temer.
Verei então se tudo valeu a pena.

Toda Dor companheira mais constante
da caminhada nessa vida tão ingrata.
Onde o riso surge e some num instante.
Onde Solidão a sua alma mata.

Cada lágrima caída no caminho,
e o sangue das feridas derramado.
Jazendo no meu leito ali sozinho,
sentirei ter finalmente descansado

Quando a luz dos meus olhos se apagar
e meu coração então perder o pulso.
Quando enfim toda lágrima cessar,
e do Mundo dos Viventes for expulso.






sábado, 11 de junho de 2011

Descanso II

Um dia eu fiz das nuvens meu lar,
traçando no espaço o meu caminho.
Busquei por prazer no céu e no mar,
e acabei sempre voando sozinho.

Há muito voando só por instrumentos,
sinto o meu corpo querer descansar.
Largado a deriva, ao sabor dos ventos,
anseio achar um lugar pra pousar.

Já não mais enxergo nada a minha frente.
Eu nem mesmo sei se tenho onde ir.
Em minha busca incessante só tinha na mente:
“não posso ficar, sei que devo partir.

Talvez seja a hora de agora parar,
e ver as surpresas que a vida me traz.
Fechar minhas asas, enfim repousar,
Encontrar na terra um pouco de paz.

terça-feira, 31 de maio de 2011

O Mercador de Ilusões

O Mercador de Sonhos seu produto apregoa,
Esperanças e Anseios que adoçam a vida.
Tentando conter o Tempo que voa,
levando em seu bojo as batalhas perdidas.

Ilusões e Miragens a todos espalha.
Pra que assim possamos a vida suportar.
Pois sem Sonhos na Vida não há nada que valha.
Pois tudo que nos cabe é apenas sonhar.

O Mercador de Sonhos bem alto anuncia:
Seu desejo é uma ordem basta vir pegar.
Vindo a mim sua vida não será mais vazia,
se o meu preço tiveres disposto a pagar.

Se bem alto é o preço, o prêmio é glorioso.
Custa choro e lágrima, fadiga e dor.
Só aos fortes que cabe ser vitorioso,
Pedras há no caminho de quem é vencedor.

Não te trago o fruto, e sim a semente.
Tu mesmo terás que fazê-lo crescer
Não queira imaginar toda a dor que sente
aquele .que deixa seus sonhos morrer.





quarta-feira, 18 de maio de 2011

Procura


Vasculho em vão o Horizonte Distante
busco talvez entre as nuvens te ver.
Procuro na Terra em um mero instante,
achar um caminho que leve a Você.

Meus olhos te buscam em vão no Espaço.
Não sabem ao certo o que devem olhar.
Sem ver o seu rosto seguindo seus passos,
querendo apenas poder te encontrar.

Na brisa suave eu sinto o seu tocar.
O seu beijo eu sinto no calor do sol
No barulho da chuva sua voz posso ouvir.

Por isso prossigo tentando te achar.
O brilho dos seus olhos será o farol
que ilumina o caminho que devo seguir;













domingo, 1 de maio de 2011

Canção para uma Rosa Negra


Uma Rosa Negra vi surgir,
no deserto ela nasceu,
a noite o frio, de dia o sol,
mas a tudo ela venceu.
A sua Beleza fez pairar,
onde havia sequidão.
E a Vida fez raiar
No Reino da Escuridão.
Fragilidade aparentava
assim a muitos enganara.
Que por ela se apaixonara,
e lhe podar em vão tentava.
Em seus espinhos se feriam,
e seu veneno lhes matava.
Grandes dores se escondiam,
na doçura que mostrava.
Em seus olhos sedução.
Em seus lábios pro mel.
E nas curvas do seu corpo,
o caminho para o Céu.
Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.