Espectro que evoca imagens do passado.
Fantasma que retoma o que havia se perdido.
Trazendo então à tona o que fora enterrado.
Lançando aos nossos olhos o que fora esquecido.
Se diverte quando vê noss’ alma despedaçada,
e na garganta sempre preso o grito que nos sufoca.
O terror brilha nos olhos, respiração estagnada
pela dor que advêm das memórias que invoca.
O sorriso vai ao longe nessa hora tão sombria.
A esperança de haver pra essa dor uma medida,
Se desfaz ante o horror que a memória nos impele
A lembrança que julgamos a muito esquecida,
nos relega então agora a uma noite de agonia,
sem ter quem por pena ou culpa o nosso sono vele.