terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Retrato (Inspirado no Poema Ao Luar nº 35)

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És Lua e Sol.
Peixe, isca e anzol,
do acorde és as notas,
e da melodia a Canção.










És Fogo e Água.
Na Natureza o Quinto Elemento,
faz soprar sua brandura com a Brisa,
faz sentir sua fúria no Vento.









És Esperança e Saudade.
Tens em ti o calor do vulcão,
e também a calma do Rio,
que flui rumo a Eternidade.












És Pureza e Desejo.
És mulher, Deusa e menina.
Tens no corpo o calor da Paixão,
e no rosto um olhar que fascina.















És Alívio e Dor.
És a Fada, a Bruxa e a Ninfa nua.
És simplesmente indefinível
trazendo consigo as fases da Lua.

sábado, 11 de dezembro de 2010

Jardim da Saudade


Agora sim já não sobra mais nada.
A Rosa tão bela de meu jardim, já morreu.
Só me resta o pranto, sorte malfadada,
o pesar pelo sonho quem em dor se perdeu.

Me lembro de quando outrora voava.
E via dos céus o meu belo Jardim.
Onde tão bela Rosa já desabrochava.
Esperança de cantos e dias sem fim.

No entanto na vida nada é eterno.
O dia tão belo com a noite findou.
Pois sem se esperar chegara o inverno,
e seu beijo da morte a Rosa tocou.

 A Rosa indefesa aos poucos morria,
em dor se podia observar seu sofrer.
Pois a cada momento mais desvanecia.
Chegara sua hora de então perecer.

Meu Jardim de outrora já não mais existe.
Não há nada que apague essa Dor que me invade.
Pois sem a bela Rosa hoje vivo tão triste,
Andando no Jardim que se chama Saudade.






domingo, 5 de dezembro de 2010

Canção para Fabíola(A Dama do Lago)




Dedico a você Dama dos poemas,
que com seu cantar a todos seduz,
e mesmo chorando em meio a problemas
rumo a Beleza sempre nos conduz.
Dedico a você esses meus versos tortos.
Perdão se não posso melhor ofertar.
Pois tudo que tenho são poemas mortos,
se comparo a ternura do seu entoar.
Somos loucos tu dizes, pois fazemos sorrir
usando como base o nosso sofrimento.
No entanto ser louco é poder existir,
transformando em canção o nosso lamento.
Somos loucos sim e por isso vivemos.
Pois nossa loucura vem nos libertar.
Porque sendo loucos quando sofremos,
com nossas palavras podemos voar.
Loucos por que vemos um novo mundo,
e por causa disso levantamos a voz.
Não nos conformamos com esse sistema imundo.
Loucos são aqueles que não são como nós.
Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.