sábado, 11 de junho de 2011

Descanso II

Um dia eu fiz das nuvens meu lar,
traçando no espaço o meu caminho.
Busquei por prazer no céu e no mar,
e acabei sempre voando sozinho.

Há muito voando só por instrumentos,
sinto o meu corpo querer descansar.
Largado a deriva, ao sabor dos ventos,
anseio achar um lugar pra pousar.

Já não mais enxergo nada a minha frente.
Eu nem mesmo sei se tenho onde ir.
Em minha busca incessante só tinha na mente:
“não posso ficar, sei que devo partir.

Talvez seja a hora de agora parar,
e ver as surpresas que a vida me traz.
Fechar minhas asas, enfim repousar,
Encontrar na terra um pouco de paz.

Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.