Por vários caminhos errantes entrei,
tentando assim em vão me encontrar.
E em todas estradas por onde andei,
sempre despertei co’ a luz do seu olhar.
Me vejo agora em teus olhos e morro.
Dia-após-dia em ti me condeno.
Desejando o calor do teu corpo eu peno.
Calado e aflito eu grito por socorro.
Há tempos eu sei que perdi minha vida.
Decidi me entregar a ti por completo.
de medo abundante e de sonhos repleto
minha’ lma emtão ficou dividida.
Muito tempo passei andando sozinho,
e agora estou a sua mercê.
E já não importa qual seja o camninho,
pois todas estradas me levam a você.