sábado, 2 de julho de 2011

Reflexões ao Morrer

Quando o fio da minha vida se romper.
E deste triste mundo então sair de cena.
Quando não houver motivos pra temer.
Verei então se tudo valeu a pena.

Toda Dor companheira mais constante
da caminhada nessa vida tão ingrata.
Onde o riso surge e some num instante.
Onde Solidão a sua alma mata.

Cada lágrima caída no caminho,
e o sangue das feridas derramado.
Jazendo no meu leito ali sozinho,
sentirei ter finalmente descansado

Quando a luz dos meus olhos se apagar
e meu coração então perder o pulso.
Quando enfim toda lágrima cessar,
e do Mundo dos Viventes for expulso.






Um comentário:

guímel disse...

Querido Arcanjo!

A linha é tênue entre a vida e a morte... mas a alma é eterna e leva consigo as virtudes lapidadas.
E vc já conseguiu meu querido.
Beijos

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.