segunda-feira, 21 de maio de 2012

Reminiscências




Tenho saudades do que não vivi.
Dos beijos que nunca provei.
Dos toques que nunca senti.
De alguém que nunca amei.

Quero a música que nunca ouvi.
E o luar que nunca existiu.
O verso que nunca escrevi.
Aquilo que meu olho não viu.

Quero de volta o que não foi meu
O carinho nunca sentido
O sol que ainda não nasceu
Quero achar o que não foi perdido

Quero viver o que não sonhei
Relembrar o que nunca esqueci
E um dia dizer que amei
Aquilo que nunca vi.

2 comentários:

Carlos Orfeu disse...

"Quero viver o que não sonhei
Relembrar o que nunca esqueci
E um dia dizer que amei
Aquilo que nunca vi".

Caro sublime poeta,meus olhos sáuda sua poesia sempre bela.
Neste poema,está o sentimento que mais me emociona,e me identifico.

As saudades.

Belo poema.

NALDOVELHO E A DANÇA DO TEMPO disse...

Belo poema meu amigo.

Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.