sexta-feira, 25 de maio de 2012

Pátria, Mãe Gentil




“Dos Filhos deste solo és Mãe gentil”
Diz a letra da canção a qual cantamos.
E onde estão seus filhos, oh Brasil?
Quantos são, e onde é que os encontramos?

Os teus filhos pelas ruas passam fome,
Sem amor, são tratados como bicho.
Sem um lar, sem emprego, não tem nome,
Co’ animais se saciam com o lixo.

Estão jogados aos montões em cada esquina,
Lhes importa somente sobreviver.
E assim prosseguir com sua sina
de quem já não tem nada a perder.

Suas filhas vendem os corpos e a esperança
Se oferecem a todos na madrugada
Não souberam nem mesmo o que é ser criança
Muito cedo sua infância foi roubada.

Os seus velhos oh Brasil, veja sua sorte,
esquecidos no canto de um quarto imundo.
Que trabalharam tanto pra fazer-te forte,
Lhes vira a cara o os chamas de vagabundos.

De tuas crianças por favor tem piedade,
lhes afaste do poder da violência.
Que elas possam conhecer o que é bondade,
e assim preservar sua inocência.

“Dos Filhos deste solo és Mãe gentil”
Diz a letra da canção a qual cantamos.
E onde estão seus filhos, oh Brasil?
Quantos são, e onde é que os encontramos?

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Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.