quarta-feira, 23 de maio de 2012

Arlequim, Colombina e Pierrot




Se tu és minha Colombina
Serei sempre Arlequim
Pois já sei que minha sina
É te ter sempre pra mim

Cada sorriso no meu rosto
É inteiramente ao teu louvor.
Dos teus beijos quero o gosto
Me perder em seu Amor.

E se tu és meu Arlequim
Colombina sou pra ti
Pois quando vieste a mim
Por completo me perdi

O meu mundo então virou
Desde quando te olhei
Tudo em mim se transformou
Logo me apaixonei.

Já eu Pierrot não tenho sorte
Nessa vida malfadada
Pois de todo anseio a morte
A viver sem minha amada

Colombina não me ama,
E mais que tudo eu a quero
Por Arlequim é que ela chama
E por ela eu espero.









Um comentário:

Filha de José disse...

Adorei esse poema.

Coitado de Pierrot...

filhadejose.blogspot.com

Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.