segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Soneto ao seu olhar

A luz tão doce de o seu belo olhar,
reflete apagando a luz da lua.
Pois não pode ela ver a luz que é tua,
sem que tímida deixa de brilhar.

Em seus olhos vida e morte habitam,
Mesmo sem querer, neles eu me vejo.
Afogar-me neles é o que desejo,
quando tão belos e sérios me fitam.

Tão agitados, feito uma ressaca,
a mim perturbam, me tiram à paz,
cortam meu peito, parecendo faca.

E nessas horas em que tanto faz,
que dor e medo não importam mais,
seus belos olhos, minh´alma aplaca.

2 comentários:

Priscila disse...

Muito lindo...parabéns...
Continue postando mais, vc tem talento, continue assim!
Bj

Unknown disse...

Anjo meu!
Lindo esse soneto!!!
Parabéns pelo blog.
Só faltou o meu poema! Rsrsrsrsrs
Te adoro!!!
Jake (nega)

Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.