segunda-feira, 3 de agosto de 2009

O Anjo Sem Asas

Um dia acreditei que podia voar,
não havia limites pro que eu sonhava.
Querendo então o infinito alcançar,
abrindo minhas asas, meus vôos eu alçava.

Eu era um Ícaro, e o céu o limite
pra quem desejava a felicidade,
quem trazia em seu peito essa enorme vontade
de provar dessa vida o melhor que existe.

Olhando em meus vôos, eu vi o mar,
cuidei achar nele o que tanto buscava.
Contudo em minha ânsia da alegria encontrar,
não notava contudo que nele me afogava.

Ao sair do mar notara agora,
perdi minhas asas, não mais voava.
Deixando de lado os sonhos de outrora,
caído na praia apenas chorava.

Um comentário:

Erika disse...

É sim , a gnt perde as asas, mas elas crescem novamente. Pq nossa alma nao esta presa as nossas açoes e sim aos nossos sonhos... >.<

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.