sábado, 11 de dezembro de 2010

Jardim da Saudade


Agora sim já não sobra mais nada.
A Rosa tão bela de meu jardim, já morreu.
Só me resta o pranto, sorte malfadada,
o pesar pelo sonho quem em dor se perdeu.

Me lembro de quando outrora voava.
E via dos céus o meu belo Jardim.
Onde tão bela Rosa já desabrochava.
Esperança de cantos e dias sem fim.

No entanto na vida nada é eterno.
O dia tão belo com a noite findou.
Pois sem se esperar chegara o inverno,
e seu beijo da morte a Rosa tocou.

 A Rosa indefesa aos poucos morria,
em dor se podia observar seu sofrer.
Pois a cada momento mais desvanecia.
Chegara sua hora de então perecer.

Meu Jardim de outrora já não mais existe.
Não há nada que apague essa Dor que me invade.
Pois sem a bela Rosa hoje vivo tão triste,
Andando no Jardim que se chama Saudade.






Um comentário:

guímel disse...

Querido Arcanjo!

A Rosa nunca morre no nosso Jardim... seu perfume fica impregnado. À vezes é algo que precisa passar pela metamorfose dentro de nós... para o renascimento!
Linda essa saudade, vem da alma pura.

Bjsss

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.