
E assim se passam todos os dias,
horas que voam sem nada mudar.
Prantos e dores, males e agonias,
sombrias lembranças, tristeza e pezar.
Árvores mortas e rios imundos,
o quadro é sinistro, o terror é constante.
Florestas tão negras e rios profundos,
as noites são frias e o vento cortante.
O céu sempre negro, as nuvens são densas.
O sol já não brilha, seu calor já não trás.
Almas errantes com dores imensas,
esperam em vão por um pouco de paz.
Os pés já cansados, as mãos já doídas,
desistem da vida, essa imensa batalha.
Sangrando ainda das batalhas perdidas,
Se envolvem em fracasso tão triste mortalha
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