segunda-feira, 12 de junho de 2017

Tragédia Anunciada.



Quanto mais eu penso mais fundo é o corte.
E não posso negar que a culpa é toda minha.
Pensei ser possível fazer mudar a minha sorte.
Trocar a rota pela qual a minha vida vinha.
Fui culpado por querer tanto acreditar
ser possível viver aquilo que eu sonhava.
Que fechei os olhos ao que insistia em se mostrar.
Me iludi por opção, e só acreditava.
Qual é o preço de ter seus castelos destruídos?
Nada é novo nisso tudo, já conheço essa história.
Não é nada que em outra época já não tenha acontecido.
Nem novidades que não tenha já guardadas na memória.
E assim me despeço terminando aqui meu canto.
A lua já se esconde e a tempestade logo vem.
Se há dias de alegria, faz parte da vida o pranto.

E assim sigo sorrindo, entoando um requiém...

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.