quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Soneto da Indiferença




Tantos sonhos já há tempos esquecidos.
Tantas pedras encontradas no caminho.
Esperanças e anseios já perdidos.
Nada importa já que estou aqui sozinho.

Nessa vida onde o certo é a incerteza.
E o Temor com u’a faca, a alma corta.
Longas noites desprovidas de beleza.
E os dias tão sem vida. Nada importa

Não espero por ajuda ou socorro.
Não espero encontrar algum abrigo.
Ou uma mão gentil que me abra a porta

Já que ninguém sabe se eu vivo ou morro.
E não tenho entre as gentes um amigo
Novamente eu repito, nada importa.

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.