sábado, 20 de agosto de 2016

Libertação Final

O bem que desejo, esse nao faço.
E o mal que em mim há é por vezes mais forte.
Miserável homem que sou.
Quem me livrará deste corpo, a morte?

Mesmo em quando de multidões sou cercado,
a cruel solidão é sempre minha sorte.
Miserável homem que sou.
Quem me livrará deste corpo, a morte?

Inclinado ao erro sou Eu, nao nego.
E buscando acertar, se é que isso importe.
Miserável homem que sou.
Quem me livrará deste corpo, a morte?

Pois o bem que desejo, esse nao faço.
E o mal que em mim há é por vezes mais forte.
Miserável homem que sou.
Quem me livrará deste corpo? A morte.

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.