domingo, 23 de outubro de 2011

Canção do Esquecimento


Esquece, pois as noites mal dormidas,
e as horas de pranto incontido.
Os encontros, desencontros e partidas.
Desencanto pelo sonho não vivido.

Esquece, pois toda vã esperança.
Esquece também seus desamores.
Desapega-te de toda vil lembrança.
Se liberte, pois de todas suas dores.

Esquece, pois o sangue derramado
nas batalhas ao longo do caminho.
Apaga da tua mente o que é passado.
Esquece, pois que sempre andou sozinho.

Esquece, pois assim de sua essência.
Das agruras dessa vida sem sentido.
Esquece então enfim de sua existência,
pois por muitos já foste esquecido.

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.