terça-feira, 25 de outubro de 2011

Canção do Desapego

Não importa se tua voz já não escuto.
Nem se seu cantar aqui já não ecoa.
Desisti do pranto, choro, dor e luto.
Finalmente aprendi que o tempo voa.

Não importa mais onde estás agora.
E nem mesmo se ainda pensa em mim
Não me importo se quiseres ir embora.
Nem se tudo que passou tiver um fim.

Não farei um relicário do passado.
E nem santificarei lembranças vis.
Não mais me iludirei que fui amado.
Agora vejo que fui infeliz.

Não mais chorarei pelo que não tive.
O meu sonho de antes desvaneceu.
Finalmente entendi e hoje sou livre.
Não se pode perder o que não é seu


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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.