Quanto mais eu
penso mais fundo é o corte.
E não posso negar que
a culpa é toda minha.
Pensei ser possível
fazer mudar a minha sorte.
Trocar a rota pela
qual a minha vida vinha.
Fui culpado por
querer tanto acreditar
ser possível viver
aquilo que eu sonhava.
Que fechei os
olhos ao que insistia em se mostrar.
Me iludi por
opção, e só acreditava.
Qual é o preço de
ter seus castelos destruídos?
Nada é novo nisso
tudo, já conheço essa história.
Não é nada que em
outra época já não tenha acontecido.
Nem novidades que
não tenha já guardadas na memória.
E assim me despeço
terminando aqui meu canto.
A lua já se
esconde e a tempestade logo vem.
Se há dias de
alegria, faz parte da vida o pranto.
E assim sigo
sorrindo, entoando um requiém...
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