Perdeu neguinho, fica na tua e não fala nada.
Nem mesmo se mexa, fica quietinho e mãos ao alto.
Se você não entende, é a poesia invadindo a quebrada
Detonando tudo, tomando a rua de assalto.
Já não é mais aquela dama dos salões nobres
Que a muitos confunde e a alguns poucos fascina
Deixou de lado a empáfia e hoje se mistura aos pobres
E é encontrada nos morros, nos bares e na esquina.
E gosta do pandeiro, do batuque da roda de samba.
Se diverte ouvindo a sanfona gemer no baião.
Ela canta e sorri, à vontade em casa de bamba
Sem pudor se requebra ao som do forró no salão.
Já não quer mais pompa, luxo ou riqueza.
E sendo assim é feliz de verdade.
No que é comum enxerga a Beleza.
Naquilo que é simples achou liberdade
Perdeu neguinho, fica na tua e não fala nada.
Nem mesmo se mexa, fica quietinho e mãos ao alto.
Se você não entende, é a poesia invadindo a quebrada
Detonando tudo, tomando a rua de assalto.
Nem mesmo se mexa, fica quietinho e mãos ao alto.
Se você não entende, é a poesia invadindo a quebrada
Detonando tudo, tomando a rua de assalto.
Já não é mais aquela dama dos salões nobres
Que a muitos confunde e a alguns poucos fascina
Deixou de lado a empáfia e hoje se mistura aos pobres
E é encontrada nos morros, nos bares e na esquina.
E gosta do pandeiro, do batuque da roda de samba.
Se diverte ouvindo a sanfona gemer no baião.
Ela canta e sorri, à vontade em casa de bamba
Sem pudor se requebra ao som do forró no salão.
Já não quer mais pompa, luxo ou riqueza.
E sendo assim é feliz de verdade.
No que é comum enxerga a Beleza.
Naquilo que é simples achou liberdade
Perdeu neguinho, fica na tua e não fala nada.
Nem mesmo se mexa, fica quietinho e mãos ao alto.
Se você não entende, é a poesia invadindo a quebrada
Detonando tudo, tomando a rua de assalto.
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