domingo, 1 de janeiro de 2012

Recomeço

Sinto que o vento toca minhas asas.
A chuva que cai lava minh’ alma
Dos ombros o peso enfim não existe.
Ouço a melodia que aos poucos me acalma

O chamado dos céus novamente ouvindo,
para abrir minhas asas, sobre as nuvens planar.
O calor do sol em meu corpo sentindo,
Juntar-me às águias em seu revoar.

A esperança enfim em mim se renova.
Se tudo não são flores, pois há sempre espinhos
Não importa agora as passadas dores,
já se abre aos meus olhos um novo caminho.

Fechou-se um ciclo, findou-se uma era,
já não me incomodam lembranças sombrias.
Termina agora o tempo da espera.
Tudo se fez novo, é um novo dia.
 

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Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.