Ninguém irá ao teu velório,
Tu não terá uma despedida.
De um tempo duro e tão inglório
no dia último de sua vida.
Quando o ceifeiro vier cobrar
de sua vida a justa paga.
Quando sentir então o gelar
da mão da Morte que lhe afaga.
Não ouvirás tão doce canto,
na triste hora de sua partida
quando da vida perder e essência.
Nem voz de choro será ouvida,
ou derramado o penoso pranto
no anoitecer de sua existência
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