Eu que sou filho do Caos e da Agonia.
E fui forjado no fogo do Desespero.
Que em minhas dores não encontro anistia.
E dos Insanos muitas vezes o primeiro.
Eu que me pareço co’ uma estrela já caída.
Que não encontra mais no céu sua morada.
De sua luz foi totalmente desprovida,
e não espera enfim a luz da Alvorada.
Que minhas dores quase nunca transpareço,
e as escondo sob um rosto impassivo.
Que meus gemidos quase sempre emudeço
sob máscara da alegria de estar vivo.
Que não agüento mais a dor dessa tortura.
Nem as horas infindáveis de agonia.
Que toda noite deita em busca da procura
da bela graça de não ver a luz do Dia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário