E agora me resta então caminhar.
Seguir adiante pela minha estrada.
Sentindo no rosto a brisa soprar.
E na pele o frio da madrugada.
Caminhando sigo adentrando a noite.
O que fica pra trás já não mais importa.
Se a lembrança as vezes chega como açoite
pra suas tristes imagens fecho a minha porta.
Não pense ao me ver que ando sozinho,
nem mesmo que não tenho onde chegar.
Pois tenho ao meu lado muitos no caminho,
que seguem adiante até o dia raiar.
Um comentário:
Meu querido Arcanjo!
Parece solidão que sentimos quando há desencontros no nosso caminho, mas não é. É nostalgia!
Precisamos dela para entendermos o porques das pedras na caminhada...
Assim, ao amanhecer encontraremos novos horizontes cheio de flores e luzes....
Bjsss
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