Agora sim já não sobra mais nada.
A Rosa tão bela de meu jardim, já morreu.
Só me resta o pranto, sorte malfadada,
o pesar pelo sonho quem em dor se perdeu.
Me lembro de quando outrora voava.
E via dos céus o meu belo Jardim.
Onde tão bela Rosa já desabrochava.
Esperança de cantos e dias sem fim.
No entanto na vida nada é eterno.
O dia tão belo com a noite findou.
Pois sem se esperar chegara o inverno,
e seu beijo da morte a Rosa tocou.
A Rosa indefesa aos poucos morria,
em dor se podia observar seu sofrer.
Pois a cada momento mais desvanecia.
Chegara sua hora de então perecer.
Meu Jardim de outrora já não mais existe.
Não há nada que apague essa Dor que me invade.
Pois sem a bela Rosa hoje vivo tão triste,
Andando no Jardim que se chama Saudade.
Um comentário:
Querido Arcanjo!
A Rosa nunca morre no nosso Jardim... seu perfume fica impregnado. À vezes é algo que precisa passar pela metamorfose dentro de nós... para o renascimento!
Linda essa saudade, vem da alma pura.
Bjsss
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