terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Inexistência


Eu sem você
Sou um barco sem leme a boiar.
Uma ilha sem mar para estar.
Uma estrela sem céu pra brilhar
Eu sem você
Sou a noite que espera o dia chegar.
Melodia sem música para se cantar.
Andarilho sem ter onde andar.
Eu sem você
Sou semente que nunca vingou
Alvorada que nunca raiou.
Sou um acorde que nunca soou
Eu sem você
Sou a espera que nunca termina
Sou lâmpada que não ilumina.
Sou como rua sem esquina.
Eu sem você
Sou peça nunca encenada.
Aquarela nunca pintada.
Um filme que nunca foi visto.
Pois eu sem você, não existo.

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Midiático ou homenagem à groselha Institucionalizada


Midiático, fanático, reacionário.
Pobre de opinião, comentário desnecessário.
Joga um jogo obscuro, produz o absurdo
incentivando o caos.
No texto inverte o contexto, arrumando pretexto
pra proteger os maus.
Em sua balança alterada existem dois pesos
duas medidas.
À luta chama baderna, e ao violento protetor da vida.
Enquanto o verdadeiro culpado se esconde
Usando terno e gravata.
Ele na frente da câmera com o seu discurso vomita bravata.
Inverte causa e efeito, e diz não ter jeito pra essa Nação.
Defende a Linha Dura, fruto da mais pura enganação.
Por Ordem entende outras ordens, e a verdade quer subverter.
Cãozinho bem adestrado, protege àqueles que estão no poder.
Que desde Cabral são quem manda,
detendo em suas mãos o chicote e o brasão.
Mantendo o poder em suas garras enquanto parasitam
nossa Nação.
Porta vozes de uma casta nobre, que humilha o pobre
e o torna um vilão.
Matando toda esperança e fechando os olhos da população.

Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.