sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Exílio em Si mesmo


Com palavras doces mascara o que sente.
Traz impresso no rosto um sorriso fingido.
Ao dizer estar bem ele sabe que mente.
Porém segue em frente no caminho escolhido.

Quem é esse poeta de alma atormentada?
Por que a sua dor dos outros esconde?
Por que escolhera tão triste cruzada?
Por que tais perguntas ele não responde?

Por que escolhera estar sozinho,
quando a angústia vem lhe atormentar?
Por que escolheu tão louco caminho?
E sem companhia sua sina enfrentar?

Por que é assim? O que ele teme?
Não encontra alguém em quem confiar?
O que o transformou? E quando ele geme
será apenas medo de amar?

Ele não responde, apenas caminha.
Achou na poesia razão de existir
Assim é melhor, sua alma é sozinha
Prossegue em sua sina de triste, sorrir.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

O Brilho do Sol nas Águas do Mar


Finda-se a noite e nasce o Dia
Amanhece e aos poucos se vai o luar.
Ao longe gaivotas no velho  farol,
E o brilho do Sol nas águas do mar.

Das aves marinhas se ouve o canto
Seus gritos ecoam estridentes no ar
A manhã que surge mostra o seu encanto
Com o brilho do Sol nas águas do mar.

A vida inicia de novo o seu ciclo
Ao longe eu ouço um menino a cantar.
E pra completar tão belo cenário,
há o brilho do Sol nas águas do mar.

Já foi a tormenta, e não mais importa
a onda imensa na rocha a estourar.
Por mais que se chova sempre haverá,
o brilho do Sol nas águas do mar.



Minha foto
Sou o que sou. Sou incoerente por vezes, sou sonhador sempre, temo o desconhecido sem contudo deixar de arriscar, tenho planos e projetos, construí e e ví cair em minha frente castelos. Como un anjo voei ao céu mas longínquo, e como um cometa caí. A queda de machucou, contudo me fez mais forte. Sou falho e impreciso. Simplesmente indefinível, enfim sou apenas humano.